(um anónimo escreveu)
hoje é daqueles dias em que te leio e sustento uma fome lunar
hoje é daqueles dias em que o silêncio é torrencial
daqueles dias em que qualquer coisa se despega de nós todos, como se nos tivéssemos conhecido só aqui e agora, neste amplexo telepático de quem toca nas nuvens com as plantas dos pés descalços e corre sem
parar, por uma planície imaginária com o seu monstro selvagem
daqueles dias em as palavras escoam as vertigens pelas pontas dos dedos
labirínticos
os dias da mais terrível succão, audível pelos estranhos que passam e a
quem dizemos quotidianamente qualquer coisa de agradável, ou não
os dias derradeiros em que o aqui e agora são essenciais para o nosso
equilíbrio mecânico que tudo conjuga.
que a manhã que se segue seja em a de um mundo em que é possível
chorar sementes aladas e cerzir um coracão de pássaro...
hoje é daqueles dias em que te leio e sustento uma fome lunar
hoje é daqueles dias em que o silêncio é torrencial
daqueles dias em que qualquer coisa se despega de nós todos, como se nos tivéssemos conhecido só aqui e agora, neste amplexo telepático de quem toca nas nuvens com as plantas dos pés descalços e corre sem
parar, por uma planície imaginária com o seu monstro selvagem
daqueles dias em as palavras escoam as vertigens pelas pontas dos dedos
labirínticos
os dias da mais terrível succão, audível pelos estranhos que passam e a
quem dizemos quotidianamente qualquer coisa de agradável, ou não
os dias derradeiros em que o aqui e agora são essenciais para o nosso
equilíbrio mecânico que tudo conjuga.
que a manhã que se segue seja em a de um mundo em que é possível
chorar sementes aladas e cerzir um coracão de pássaro...