23.8.11

Setembro
dizem que tenho medo de setembro mas eu apresso-me a entrar nele e no seu céu de oblíqua luz, como esses de locais remotos onde se dá a ântese de cauda-de-baleia.

Abril
enrolei-me propositadamente na tempestade e música-amélie de acordes rápidos, e corri lá fora no meio de chuva pesada a tentar imitar cursos de água com ranúnculos brancos sobre céu-chumbo.

descubro entretanto que a lua é terra, pedaço que se soltou. como os pedaços de chimpa que apanho da areia. e que já não sei por onde anda walden.