11.9.07


o miguel falou-me de um azul-Morpho, “é aquele azul que gostávamos de conseguir...” não percebi e por isso tentei lembrar-me dos azuis óleo que tenho numa caixa de madeira. azul cobalto, azul prússia, azul ultramarino...misturados com branco cádmio escorregam em azul céu, azul água. lembrei-me também do azul mar-dos-açores, azul-gentiana, pena-de-gaio escondida, olhos-de-avô com cataratas...
o azul-Morpho é asa de borboleta que não tem limite e tende sempre para mais infinito.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

é lindo esse azul. mas ainda é mais lindo o que podemos fazer com ele. há quem se vista desse azul, e então deixa de haver limites. é verdade sim. esse azul não tem fim porque voa. e nunca se perde.
falo-te também do azul-fantasma, azul-myosotis, azul-umbigo. é quase quase branco, mas tem sempre um pedacinho de azul (morpho) para não nos esquecermos dele. e é o suficiente para brilhar no escuro como um fantasma.

12.9.07  

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